- Teresinha, você já deu de comer a uma banana?
- Como assim?
- Bem assim, abre a banana com lápis grafite, como me disseram, e mete com coisa dentro. Já pensou? É como se ela tivesse um flash?
- Num é só descascar? Teresinha pergunta.
Tampouco. Algumas feridas não podem ser curadas. Os flashes são nada. Dito isso, ela continuou alimentando a banana, se desfazendo do passado, à espera que o presente já lhe chegue maduro, amarelo, saboroso, nutritivo e reconfortante.
- Tô é morta com essa história; no tempo que ele veio de lá, do mundo de suas fugas e jogatinas outras, capturando o papo no ou ao meio, dizendo: - Isso é o que dá, dar de comer a uma banana.
- Puff(e).
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